E novamente Pedro iria para o Mar, só que desta vez ia ser difrente, sua mulher, Catarina, iria junto.
Ele é pescador, aprendeu a profissão com o seu pai, o velho Joaquim, que agora não podia mais enfrentar os perigos do mar. A sua mulher, por quem ele é apaixonado, queria conhcer o mar. Queria saber como era a profissão do homem que ela amava, queria saber o que era que o seu homem fazia para trazer comida para casa.
E então na manhã de segunda-feira, um lindo dia de verão, embarcaram no barco de pedro, uma pequena embarcação, que normalmente era moradia durante semanas, mas somente para 1 pessoa.
Ele não queria que a sua esposa fosse, mas como era o desejo dela, ele deixou.
Depois de 2 dias em alto mar, foram surpreendidos por uma tempestade.
Ele fez de tudo que podia, foi um marinheiro ótimo. Salvou a embarcação, estava salvando a sua vida e a de sua mulher. E Pedro fazia de tudo, guiava o barco em meio aquelas ondas gigantescas e evitava que a embarcação virasse, de repente uma forte onda acertou a lateral do barco, derrubou Pedro, derrubou Catarina. Outro forte impacto, desta vez em algumas pedras. A pancada forte derrubou Catarina que antes de cair no mar bateu com a cabeça em uma das pedras. Pedro pulhou no mar logo em seguida. Só que não conseguiu achar a sua amada, ficou por horas no mar tentando encontra-la, mas nada, nem sinal.
Subiu de volta em seu barco, que devido ao forte casco, não tinha nenhum dano comprometedor. Ficou olhando para o mar durante mais algumas horas, não comeu, não bebeu, apenas olhava com os olhos cheio de lágrimas, e tremia, tremia de tristeza e de raiva, raiva daquele que sempre sustentou a sua família, mas que agora tinha acabado com ela.
A pescaria ainda não tinha acabado, mas mesmo assim Pedro retornou ao cais. Retornou a ultima vez com o barco e de lá o barco nunca mais saiu.
Ele continuou trabalhando com peixes, só que agora não pescava, apenas vendia.
E todo dia antes do anoitecer Pedro vai ao cais de onde partiu a sua ultima pescaria, olhar para o mar, uns dizem que é por vontade de entrar no mar e ir pescar, outros dizem que é para pensar na vida e em Catarina, mas a verdade é que ele vai lá todo dia rezar por Catarina e por seu filho que estava no ventre da moça e se perdeu na imensidão do mar.
Agradeço à minha amiga Nathalie que foi quem me deu a idéia desta história, me passou como ela acharia que ira ficar legal a história e a foto eu credito à mim mesmo, já que foi eu quem bateu essa foto.
E para quem gosta da Natasha, aqui está o orkut dela para você falar diretamente com ela ORKUT DA NATASHA
muito bom o texto e a foto eu amei!
Nossa,que lindo o texto.
Eu tenho mó medo de ficar em alto mar por isso mesmo, essas tempestades aí :/
Beijão :*
Lindo.
E Triste...
História triste, mas muito linda :)
Beijos!
imagina se o mar escrevesse um livro? quantas historias de vida ele teria pra contar?~
imagino aqui...
Adorei sua opinião quanto ao post do Nietzsche! Era exatamente o tipo de coisa que eu queria ouvir! Beijos e boa semana pra vc!